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quinta-feira, 1 de março de 2012

Lixo na praia e rios: um problema de todos

Foto: Google Imagens
Todo o verão é a mesma coisa: temperaturas altas e um convite à praia ou a um rio próximo. Águas tranquilas ou agitadas, acompanhadas de uma cerveja, alimentação e companhias agradáveis. Até aí tudo certo. O problema é na hora de ir embora, quando cada um volta para sua casa e deixa atrás de si um rastro de sujeira, como se não fosse responsável pelo que está descartando.

É crescente a quantidade de lixo deixada na areia de praias, no entorno delas e principalmente em rios e nos caminhos que levam até eles.

Em Joinville, sobretudo aos fins de semana, vemos grande público na região do Quiriri, Piraí e Vila Nova, curtindo as belezas naturais locais. O problema é quando este público retorna pra casa e não leva consigo as latinhas de cerveja, pacotes de alimentos, sacos de churrasco, talheres e até preservativos. Problema este que fica para ser resolvido pelos moradores locais.

Não basta diversão. É preciso fazer isso com responsabilidade ambiental. Achamos que sempre haverá um gari por perto ou uma empresa de recolhimento para retirar o lixo que descartamos indiscriminadamente. O problema é nosso também. Somos responsáveis pelo produto desde o momento em que o retiramos da prateleira do supermercado até quando o jogamos adequadamente na lata de lixo reciclável.
O assunto também é tema de reportagem desta quinta-feira (01/03), no Jornal A Notícia:

A região do Quiriri é um dos destinos mais procurados pelos joinvilenses nos dias de calor. Nos finais de semana, as margens do rio ficam tomadas de gente. Com alguns vêm o lixo, o som alto e a depredação de locais públicos.

Na região da ponte baixa, os vizinhos estão cansados de conviver com isso e até sofrem represálias depois que reclamam com os frequentadores do local. Por isso, muitos deles resolveram arregaçar as mangas e limpar o que não sujaram. É o caso dos irmãos João Antônio e Elza Freisleben, que moram perto da ponte baixa desde 1970 e se acostumaram a ver o local cheio. Segundo eles, nos últimos anos “a bagunça aumentou”. E o que mais incomoda é a sujeira. “O jeito é recolher porque me preocupo com a saúde da minha família. Pode surgir o mosquito da dengue”, reclama Elza, 50 anos.

Papel, lata, sacolas plásticas e até fraldas descartáveis usadas são deixadas para trás. Ele sabe que a vinda dos turistas ajuda nas vendas de aipim e milho. Mas não gosta de ver a sujeira na entrada de casa. “Uma vez, um rapaz saiu da água com um corte no pé porque as pessoas quebram a garrafa e jogam no rio”, lembra Elza.

O secretário regional do distrito de Pirabeiraba, Sidney Sabel, diz que está consciente do problema e alerta para outro: o vandalismo. A ponte pênsil inaugurada em agosto do ano passado, a 300 metros da ponte baixa, já apresenta pichações, arames arrebentados e tábuas soltas.

A intenção é colocar lixeiras perto dos locais mais frequentados, mas Sabel acredita que pode sofrer o mesmo tipo de ação dos vândalos. “A gente pensa em algo moderno, que ajude as pessoas. Mas temos de contar com a conscientização de todos”, afirma. João lembra de outras vezes que colocaram lixeiras no local: “Sumiu do dia para a noite”.

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