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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Instituto de Joinville transforma lixo em materiais para construção

Todo lixo eletrônico que chega ao Instituto Dual, em Joinville, e materiais apreendidos pela Receita Federal, como CDs piratas e brinquedos, estão sendo transformados em mourões (estacas) e até meios-fios.
— Bolsas, sapatos, peças de carro, metais, papelão. Todo tipo de lixo é triturado e depois submetido a uma temperatura de 250ºC na extrusora que nós adaptamos —, explica o presidente do instituto e engenheiro mecânico responsável pelo projeto, Marcos Stolf.
O programa intitulado Re-Ciclo é resultado de uma parceria entre o instituto – que é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) – e a Receita Federal, que doou R$ 152 mil para a compra das máquinas.
— Até hoje, precisávamos gastar para providenciar a destruição de todo o material apreendido em Joinville e região, que normalmente é encaminhado para outras cidades onde o material é triturado por tratores e depositado em aterros —, diz o delegado adjunto da Receita Federal, Marcondes Witt.
— Como nosso trabalho tem um caráter social, pretendemos empregar a mão de obra de egressos do sistema prisional oferecendo oportunidade de ingresso no mercado de trabalho —, antecipa Stolf.
Ideia original
O processo, segundo Stolf, é inédito no Brasil.
— Só no Japão existe algo semelhante —, diz.
O instituto começou o projeto no início do ano, sem muita base para pesquisa, e o resultado é um produto de alta resistência, que pode substituir o concreto a custo muito baixo.
De acordo com Stolf, por enquanto, o instituto está trabalhando em caráter experimental, mas a produção em série na unidade, que tem capacidade para beneficiar 100 kg/h de material, deve começar em 2012. A perspectiva é também aumentar a capacidade de beneficiamento.
— Solicitamos uma doação de produtos da Receita Federal para fazer um bazar, para angariar recursos e comprar outras duas máquinas. A venda dos produtos fabricados também será empregada na compra de equipamentos —, afirma Stolf. Segundo ele, com investimento de R$ 1,4 milhão seria possível aumentar a capacidade de produção em cinco vezes.
— Estamos fechando parcerias, inclusive com a Receita Federal de outros municípios, prefeituras e empresas interessadas, como a GM, por exemplo. Até porque as empresas, por lei, são corresponsáveis pela destinação correta dos resíduos —, diz Stolf.
Atualmente, o instituto recebe, em média, nove toneladas de lixo eletrônico por mês. A sede do Instituto Dual fica na rua Brigada Lopes, 153, e funciona 24 horas. A entidade aceita todo tipo de lixo eletrônico para reaproveitar ou reciclar. Informações pelo (47) 3029-0090 ou no site www.institutodual.org.br.

Reportagem: Mariana Pereira (A Notícia)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ong adquire Kombi para projeto Coleta de Metalizados

Foto: Cristiano Schmitz
A Ong Impacto Social adquiriu nesta quarta-feira uma Kombi, ano 1996, que será usada para os trabalhos de frete no projeto Coleta de Embalagens Metalizadas. Este projeto precisava de um veículo maior para transportar os sacos das embalagens das associações de separadores para os Correios. Até então o transporte era feito com carro particular, custeado com combustível também particular.
A compra foi possível graças ao edital para projetos ambientais 2011, da Fundema, a qual a Ong foi contemplada.
Veja mais fotos dela em nosso perfil no Fabebook.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Crianças influenciam famílias na proteção ambiental

Foto: Na Lata
Onde quer que estejam, crianças são bombardeadas por mensagens de preservação ambiental. Elas decoram a cartilha verde e lideram a adoção de novos hábitos.

É um exército mirim em formação. A patrulhinha economiza água, separa o lixo e chama a atenção de quem não segue regras ecologicamente corretas. Uma graça.
O problema é que a missão "salvar o planeta" é pesada demais para a pouca idade.
"Algumas informações estão muito distantes da capacidade cognitiva de crianças", diz Adriana Braga, bióloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de São Paulo.
"Escolas já me procuraram porque os alunos estavam em pânico, sem dormir, diziam que ia pegar fogo na Terra e a água ia invadir a casa deles", afirma Braga, que integra grupo de pesquisa em educação ambiental.
"Se para adultos enfrentar desafios ambientais já dá sensação de impotência, imagine para a criança."
Menores de sete anos não têm total noção de tempo e espaço. Não entendem onde ficam as áreas litorâneas que poderiam ser alagadas, por exemplo. "Absorvem alguns conceitos, mas não tudo", afirma a professora.
Mas as crianças levam a sério seu papel de guardiões do planeta e convocam pais e irmãos para a luta.

Mariana Petrosink controla tempo de banho do irmão; acima, ela brinca com cartões telefônicos que recolhe na rua Mariana Petrosink da Costa, 5, cobra responsabilidade verde do irmão mais velho e controla até o tempo que ele fica no banho. "Ela chama a atenção do irmão de 16 anos", diz a mãe, a autônoma Kátia Petrosink da Costa, 44.
Depois que Mariana começou a frequentar a escola, há dois anos, a família mudou seus hábitos. Antes, só reciclavam óleo. Agora separam também garrafas e plásticos. A menina pede que escovem os dentes com a torneira fechada -ela mesma usa uma caneca para fazer bochechos.
Mariana também recolhe cartões telefônicos jogados na rua. Inventou uma brincadeira: repete "olhou para o chão, achou um cartão" sempre que pega mais um.
"Vivo com a bolsa cheia de papéis de bala, ela não joga nada fora e pede para eu guardar", conta a mãe.
Mariana estuda na zona leste, numa chamada "escola verde" da rede municipal paulistana, com projetos de conscientização ambiental. A menina chega em casa contando tudo o que ouviu lá.
"A criança reproduz na família o que incorporou na escola; ela tem força em casa, tem ascendência sobre a família, funciona como um fiscalzinho", diz a professora da UFRJ e mestre em educação Tania Zagury.

Maria Eduarda Arb Comparato, 6, faz sua própria seleção de recicláveis. Tem uma "caixa de criatividade", onde guarda embalagens vazias. Usa o material para inventar brinquedos. "Com um pote de glitter vazio fiz um chocalho sozinha", afirma.

A menina já levou 22 tubos do interior do rolo de papel higiênico à escola, para que cada colega fizesse um bonequinho com aquilo, conta a mãe, a psicóloga Luciana Arb Comparato, 36.
Em casa, Maria Eduarda chama a atenção do culpado, se nota desperdício de água. "Precisa economizar, senão as árvores morrem e a gente fica sem ar e morre também."
Depois de visitar com a escola uma exposição sobre água, fez questão de que os pais e o irmão menor fossem também, para aprender sobre a importância dos mananciais.
"Ela é muito antenada com isso, mas acho que lida de forma saudável", diz a mãe.
A educadora Tania Zagury afirma que é essencial mostrar aos pequenos que há saídas. "Se a criança se mostrar muito preocupada, cabe aos pais passar tranquilidade, conversar e tirar todas as dúvidas do filho."
Em duas faixas de idade as crianças se mostram mais suscetíveis a medos e pesadelos. Primeiro, aos dois anos, quando ainda têm uma visão fantasiosa do mundo. Depois, aos sete, quando começam a compreender a realidade e ficam preocupadas com situações concretas.

Para a professora Adriana Braga, uma forma de despertar a consciência ambiental dos pequenos é trabalhar valores como o respeito à vida e o cuidado com os outros.
"Ensinar que o brinquedo da escola é de todo mundo, por isso deve ser bem cuidado, que a sala de aula deve ficar limpa, porque será usada por outra turma, são maneiras de passar conceitos sobre a responsabilidade com o espaço coletivo, a essência da questão ambiental", diz. Segundo ela, as crianças recebem excesso de informações e às vezes só repetem o que ouvem, sem consciência.
A professora conta que, conversando com um grupo de alunos, todos disseram que não se devia jogar lixo pela janela do carro. Ao questionar o porquê, ouviu: "Porque a natureza fica brava", "Deus fica triste" e até "Se ninguém estiver olhando, não tem problema".
As mensagens ecológicas estão por toda a parte, mas é na escola que as principais noções de consciência ambiental são passadas.
O tema é encaixado em projetos de todas as disciplinas e séries. "Às vezes os professores não têm consciência, só reproduzem o conteúdo porque há a pressão para trabalhá-lo", diz Braga.
As irmãs Carolina, 5, e Amanda, 9, ajudam a separar o lixo em casa. Elas lavam os potes vazios e jogam na lixeira com separador de recicláveis. "Quando a professora perguntou o que faziam pelo ambiente, a mais nova disse que ia à escola de carona porque polui menos", conta a odontopediatra Adriana Ziemer Moreira, 40, a mãe, que se reveza com outras para levar as meninas.
As irmãs também dizem não brincar no banho, para não gastar água. "Elas não têm paranoia, mas é bom pensar no futuro", diz a mãe.
Um estudo na Inglaterra mostrou que 82% das crianças de 7 a 14 anos acham mais importante aprender sobre questões ambientais do que ter aulas de ciência, história e tecnologia da informação.
Das entrevistadas, 64% afirmaram ter influência sobre os pais com relação ao meio ambiente. Em outra etapa, feita com pais de crianças na mesma faixa etária, a pesquisa confirmou que elas mudam os hábitos familiares: seis em cada dez pais afirmaram que seus filhos os influenciam a ser mais "ecológicos".
A pesquisa foi feita pelo grupo inglês Co-Operative, que tem um programa educacional de escolas verdes. Ouviu 1.027 crianças e 1.002 adultos. O interesse dos mais novos pelo tema revela que a geração anterior é mais mal informada: metade dos pais admitiu dificuldades para responder às perguntas dos filhos sobre o tema.

FONTE: Folha

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Governo determina redução de sódio em alimentos industrializados


Foto: Google Imagens

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (13) a redução gradual dos nível de sódio em alguns alimentos que são produzidos e industrializados. O documento estabelece a redução gradual especialmente nos alimentos que tem como consumo principal as crianças e os jovens, como bolachas e salgadinhos. O sódio é utilizado para dar mais sabor ou ainda conservar os produtos.

Com a nova determinação, 16 categorias de alimentos deveram reduzir o nível de sódio em sua composição. São eles: o pão francês, biscoitos doces e salgados, batata palha, batata fita congelada, maionese e salgadinhos a base de milho. A redução deverá ser informada no rótulo dos produtos e na tabela nutricional. Assim, a indústria e o Ministério da saúde poderão controlar os níveis do composto e ainda enviar o produto para análise.

A redução deve acontecer integralmente até 2014. O consumo excessivo de sódio está ligado ao aumento da pressão arterial e também na retenção de líquidos que ocasionam o inchaço.

Para aplicar o pacto, o Ministério aplicou uma pesquisa para conhecer quem são os principais consumidores destes produtos. O jovens aparecem como grupo principal, consumindo os produtos todos os dias. No site do Ministério é possível conhecer a lista completa do limite por alimento.

Fonte: Notíciasbr

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cerimônia de repasse para Associações de Separadores de Lixo de Jlle é hoje

Logo mais, às 18h30, na Sociedade Alvorada, acontece a cerimônia de repasse de verba para 3 Associações de Separadores de Lixo de Joinville: a Recipar, a Assecrejo I e a Cooperanti. Cerca de R$4,5 mil serão entregues conforme o número de vendas de embalagens metalizadas feitas desde abril deste ano.
Esta troca é parte do projeto da Ong Impacto Social, chamado "Projeto Coleta de Embalagens Metalizadas", que compreende a venda de todas aquelas com um lado de metal (salgadinhos, bombons, bolachas, etc.). Até então tudo era jogado no aterro sanitário porque não havia quem explorasse este material comercialmente.
Com cinco meses de atuação em Joinville, o projeto já separou mais de duas toneladas de metalizados e vendeu para os respectivos fabricantes, rendendo lucro para as associações que fazem a separação.
Já foram confirmadas as presenças de algumas autoridades municipais, como o prefeito, Carlito Merss, além da secretária da Assistência Social, Rosemeri Costa , do presidente da CIA Águas de Joinville, Luiz Alberto de Souza e alguns secretários regionais.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Governo Federal lança programa de combate ao crack

Foto:  Roberto Stuckert Filho/PR
O governo Dilma lançou nesta quarta-feira um programa que promete ser eficiente no combate ao crack em todo o país. Com o lema: "Crack, é possível vencer", o programa passa por três eixos, totalizando um investimento de R$4 bilhões.
O primeiro eixo, batizado de "cuidado", promete montar verdadeiros consultórios de rua, com médicos e psiquiatras que avaliarão a internação do viciado. Esta internação poderá ser consentida (quando o paciente concorda com a internação), involuntária (quando trata-se de menores de idade ou contra a vontade do paciente) ou compulsória (quando a justiça determina a internação). O contingente de residentes em psiquiatria nos hospitais públicos deve aumentar 82% , totalizando 304 novas vagas para residência e mais de 1600 teleconsultores, que atenderão pelo número 132.
O segundo eixo foi batizado de "autoridade" e promete capacitar policiais a enfrentar o tráfico de drogas em todo o Brasil. Identificando os métodos e locais de tráfico, a equipe estaria autorizada a tomar os pontos e pacificar a situação, prendendo traficantes e protegendo as fronteiras brasileiras, evitando assim que as drogas venham de fora.
O terceiro eixo, a "prevenção", prevê o investimento em escolas, onde em 4 anos, 2,8 milhões de alunos deverão ser conscientizados sobre os riscos do vício, tanto pela pessoa que usa drogas quanto para os que estiverem no mesmo círculo social.
De uma forma geral, tanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quanto a presidente Dilma Rousseff, concordam que o crack tornou-se epidemia nacional e deve existir, portanto, uma política pública de combate e prevenção a este mal. Para tanto, deverá ser investido em parcerias, ampliação à rede de atendimento dos Centros de Referência Psicossociais (Caps) e os leitos para atendimento exclusivo aos viciados em drogas e álcool.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ong produz vídeos para campanha de jornal


A equipe da Ong Impacto Social gravou, na tarde de sábado (03/12), dois vídeos de cunho ambiental, que serão usados pelo Jornal A Notícia em uma campanha para o início de 2012.
"O que você faz para ajudar o mundo em que vive?" foi a pergunta que norteou este trabalho. A Ong, por ter forte apelo ao desenvolvimento sustentável, produziu um vídeo com depoimentos dos integrantes e outro contendo uma paródia musical. Além de ser a oportunidade de a comunidade conhecer quem é a Ong, este trabalho também servirá de incentivo, com ideias novas para as pessoas seguirem no dia a dia.
A equipe do Jornal A Notícia vai juntar mais vídeos produzidos pela comunidade e colocar tudo em um "mosaico" na capa do jornal (www.an.com.br). Lá, o internauta poderá clicar sobre qualquer ícone, assistindo assim o vídeo produzido com a mesma questão: "O que fazer para mudar o mundo".


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desastre de Fukushima ainda deixa marcas

Foto: Google Imagens
Depois de autoridades japonesas afirmarem que as consequências do desastre de Fukushima estavam controladas, um novo desastre ambiental foi registrado neste domingo. Cerca de 45 toneladas de água contaminada com Césio vazaram no mar, por meio de uma calha. Ainda no domingo uma equipe colocou barreiras, mas não foi possível conter todo o vazamento.
As autoridades agora informaram que medidas deverão ser tomadas para reverter a situação em, no máximo, duas semanas. Porém não informaram o que será feito.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Que tal enfeitar sua casa com produtos recicláveis?

O natal é a época em que as pessoas enfeitam suas casas das mais variadas formas. Tem enfeite como guirlandas e pinheiros dos mais variados tipos para agradar gostos e bolsos. Pensando nisso a Ong Impacto Social produziu alguns efeites, feitos em sua grande parte com materiais recicláveis. No caso das guirlandas, por exemplo, foi utilizado cipó para fazer a base e pinhas caídas no chão. Bastou passar um retoque com tinta spray na cor prata.
O valor sugerido será revertido para as atividades da Ong, como nosso projeto Coleta de Embalagens Metalizadas e o Lar Amor Solidário (veja nosso site e saiba mais sobre estes projetos: www.ongimpactosocial.org).
Tudo é feito artesanalmente. Para encomentar uma destas belezas recicláveis, que servirão para outros natais, entre em contato com o telefone: 3433 2783.
Preço: R$ 40
FOTO: Elaine Teodoro

Preço: R$ 30
FOTO: Elaine Teodoro

Preço: R$ 40
FOTO: Elaine Teodoro

Preço: R$ 40
FOTO: Elaine Teodoro

Preço: R$ 40
FOTO: Elaine Teodoro