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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Semana do Meio Ambiente de Joinville será destinada às atividades ao ar livre

Parque Caieira, em Joinville
A interação com a natureza será o foco da Semana do Meio Ambiente deste ano. O Núcleo de Educação Ambiental (Neam) da Fundação do Meio Ambiente (Fundema) prepara atividades na cidade para despertar a consciência ambiental nos estudantes das escolas públicas e na comunidade joinvilense.

A ação acontece anualmente em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Entre os dias 2 e 7 de junho haverá apresentações teatrais dinâmicas no Parque Caieira, no Morro do Finder e no Zoobotânico, reservadas aos estudantes de nove escolas estaduais indicadas pelo Núcleo de Educação Ambiental do Estado.

Pryscilla Menarin Dzazio, da Educação Ambiental da Fundema, explica que já há iniciativas voltadas aos alunos da rede municipal, por isso optaram pela ação com turmas do estado. Estima-se a participação de 480 estudantes.

As crianças de seis a 10 anos vão percorrer trilhas nos parques, acompanhadas de apresentações teatrais elaboradas por integrantes da Casa Teatral. Eles estarão caracterizados de espécies vegetais e animais pertencentes aos locais.

A Fundema vai destinar ônibus para o transporte dos pequenos e também vai entregar materiais educativos.
A comunidade vai poder experimentar a “trilha teatral” do Zoobotânico no sábado (7/6). Serão distribuídas 40 senhas. Paralelamente, haverá um estande da Fundema no local, prestando esclarecimentos sobre o bioma Mata Atlântica e a preservação do meio ambiente.

As atividades durante a Semana serão realizadas sempre das 9h às 14h30. No Parque da Cidade, no mesmo dia, será feita a distribuição de mudas em evento organizado pelo projeto Mãos que Ajudam, da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, das 8 às 12 horas.

Serviço

O quê: Semana do Meio Ambiente
Quando: de 2 a 7 de junho
Onde: nos parques Caieira (dias 2 e 3), Morro do Finder (4 e 5) e Zoobotânico (6 e 7)
Quanto: gratuito
Contato: 3433-2230

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O fim da Fundema em Joinville - retrocesso para a comunidade ambiental

Assistimos ao capítulo infeliz do fim de uma Fundação, que há mais de 20 anos desenvolvia importante papel na gestão ambiental da maior cidade do estado. Muitas são as razões para isso ter acontecido, as especulações são ouvidas em qualquer conversa de bar, de fila de banco ou supermercado. No último dia 22 de maio aconteceu a audiência pública para ouvir a comunidade, os trabalhadores da Fundema e as entidades sociais sobre o assunto. A Ong Oscip Impacto Social foi citada, lembrada e convidada a participar.

Mesmo com todas as objeções acerca de sua extinção, trazidas pelos presentes nesta audiência, a prefeitura de Joinville optou em trocar sua autonomia por um departamento anexado a uma secretaria. Os representantes do Executivo foram enfáticos em dizer que a autonomia do órgão ambiental continuaria a mesma, as verbas destinadas ao custeio dos trabalhos também. No entanto, na prática, como será? Se por um lado ouvimos relatos de técnicos da Fundema dizendo que até internet faltava, como agilizar os processos e licenças ambientais desta forma?

As informações são conflitantes. De um lado certo grupo de profissionais reclama falta de condições básicas para execução das tarefas. Por outro, alguns funcionários da mesma autarquia argumentam falta de profissionalismo de quem reclamou na audiência pública, denotando desunião interna. Mas o que ficou claro mesmo foi a intenção de acelerar as licenças ambientais, sobretudo com relação à abertura de empresas. De acordo com o Projeto de Lei nº 8/2014, mais conhecido como Reforma Administrativa, a extinção da Fundema seria um dos passos para agilizar este processo. Mas será que vai dar resultado positivo? A comunidade ambiental tem dúvidas.

A Ong Oscip Impacto Social é contra esta mudança e, como entidade voltada ao setor ambiental, acredita que os trabalhos junto à comunidade de recicladores, assim como o Plano Nacional de Gerenciamento de Resíduos Sólidos devem ser contínuos, seguindo inclusive as metas. Sabemos do desafio que é cuidar da área ambiental tendo o ecossistema como o de Joinville, mas também temos a certeza de que a autarquia estava dando o exemplo, como no caso da multa dada à empresa Döhler, em 2012, pelo vazamento de corantes no rio Cachoeira. O trabalho na área é gigante, resta saber se haverá avanço ou retrocesso, as previsões não são nada boas. 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Você já se imaginou morando em uma casa contêiner?

Por mais incrível que pareça, a casa contêiner é uma opção de moradia pra muita gente em todos os cantos do planeta, sobretudo os mais remotos. Projetada para ser moradia prática e móvel, a casa contêiner já é fabricada em larga escala, com diferentes modelos. Umas com apenas 25m² e um quarto, outras maiores, com 85m² e três quartos. Há ainda as sob medida, com bom acabamento e espaço de sobra para decoração de interiores, sem perder para nenhuma casa ou apartamento convencional.

A JayZ Building Solucions exporta suas casas para vários países e no site é possível ter mais informações e orçamentos.

Veja no vídeo abaixo como funciona o processo de fabricação e montagem desta diferente casa!

terça-feira, 6 de maio de 2014

RS será o maior produtor de energia eólica do Brasil

O estado do Rio Grande do Sul está à frente no quesito geração de energia limpa: terá o maior complexo gerador eólico do Brasil. Batizado de Campos Neutrais, o sistema será instalado nas cidades de Santa Vitória do Palmar e Chuí e o investimento da Eletrosul passará dos R$33 milhões. A energia gerada, somada ao parque de Geribatu, Chuí e Hermenegildo, alcançará 800 Mw, o suficiente para abastecer cerca de 3 milhões de habitantes.

Esta é uma bela iniciativa, principalmente quando vemos cidades e estados inteiros sofrendo riscos de apagões generalizados devido ao estrangulamento das atuais usinas hidrelétricas, responsáveis pelo abastecimento da maior parte do país. O Brasil precisa ser autossuficiente na produção de energia, pois além de preservar o meio ambiente, o abastecimento feito a partir de uma matriz natural é abundante, ao contrário da água, recurso sabidamente finito.

A política brasileira deveria voltar-se para este lado: o da mudança da matriz energética. Só assim seremos menos poluidores e mais autossuficientes, sem sofrermos o risco de ficar às escuras e nem de pagarmos mais caro pela produção via usinas termelétricas. Vamos analisar as propostas dos futuros candidatos à presidência da república neste ano. O que apresentar boas propostas neste sentido terá o meu respeito.