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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sacolas Plásticas: Vilãs ou Essenciais?


Foto: Google Imagens


Uma ampla discussão sobre o uso das sacolas plásticas no comércio em geral tem sido feita há alguns anos, sobretudo depois que este uso foi banido, em 2011, na maior cidade do país: São Paulo. Em Joinville o uso de sacolas retornáveis ou alternativas à sacola plástica ainda é tímido. Alguns supermercados incentivam o uso da retornável reduzindo em R$0,03 o valor geral das compras.

Mas a grande dúvida é: o fato de usar a sacola de supermercado como embalagem de lixo é ou não é uma atitude sustentável? De acordo com o Instituto Akatu não. O presidente do Instituto, Helio Mattar, defende que o uso de sacos grandes de lixo, ainda que sejam igualmente de plástico, são usados com menor frequência e, sua maior compra por parte dos consumidores, iria baratear o custo, que hoje é elevado.

Já os fabricantes de plásticos defendem que o material usado na fabricação destas sacolas é muito mais biodegradável do que há alguns anos. Portanto seu uso estaria "liberado".

O que fazer então? É certo que uma mudança de hábito é mais difícil. A dona de casa precisa mudar a rotina dentro da residência, separando o lixo reciclável do orgânico e reduzindo gradativamente os sacos plásticos em uma semana. Isto leva tempo, mas é possível.

O que fica nesta discussão é a intenção de reduzir este tipo de material nos aterros sanitários. Afinal, para utilizar as sacolas plásticas como embalagem de lixo é necessário uma quantidade maior delas. Enquanto que a mesma quantidade de lixo pode ser descartada em um saco maior, diminuindo consequentemente o plástico no meio ambiente.

Por outro lado, a indústria de sacolas retornáveis tem avançado, produzindo materiais criativos e variados, porém com um custo ainda salgado para a maioria da população absorver. Alguém precisa pagar a conta da preservação ambiental, mas quem?

Está errado quem acha que em grandes centros urbanos a reciclagem é quase impossível. A cidade de São Francisco, no estado californiano dos Estados Unidos, possui pouco mais de 800 mil habitantes e é considerada a cidade mais verde da América do Norte. Lá, perde-se muito pouco e reaproveita-se muito. Enquanto isso, aqui no Brasil, a lição de casa está sendo feita a duras penas, distante do ideal.

Há quem diga também que esta é uma questão cultural. Até faz sentido, pois enquanto sofás e televisores forem jogados em valas comuns, sem levar em conta a reciclagem, o país fica cada vez mais longe da sustentabilidade. O mundo mais sustentável depende de cada cidadão e não somente de políticas públicas.

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