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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Projeto Coleta de Metalizados repassa mais R$ 3,7 mil


Cartaz do Projeto espalhado em alguns pontos da cidade

O Projeto Coleta de Embalagens Metalizadas, em andamento desde maio do ano passado, vai repassar às Associações de Recicladores parcerias R$ 3,7 mil referentes à separação entre novembro de 2011 e maio deste ano. O repasse deve acontecer nesta semana. Neste período, 1,2 tonelada de embalagens metalizadas (salgadinhos, bombons, sucos em pó, etc) foi recolhida pela Coleta Seletiva, separada por oito Associações e enviada novamente aos seus respectivos fabricantes.

Embora oito Associações de Recicladores ajudam a pôr este projeto em prática, somente seis delas receberão o repasse. Isto porque duas delas entraram nesta empreitada na metade do primeiro semestre de 2012 e como o pagamento obtido com a venda é feito ao fim de cada semestre e por quantidade coletada, o valor referente à separação nestes galpões será acertado no fim do ano.

Desde sua criação, o Projeto já evitou que mais de 3 toneladas de resíduos fossem parar no Aterro Sanitário de Joinville, comprovando sua sustentabilidade, pois a renda obtida com a venda dos materiais retornáveis é repassada diretamente aos trabalhadores das Associações parceiras, sendo: Recipar (Paranaguamirim), Cooperanti (Paranaguamirim), Assecrejo I e II (Glória), Cubatão, Recicle (Petrópolis), Jardim Paraíso e Timbé (Estrada Timbé). Contado com este repasse, o Projeto Coleta de Embalagens Metalizadas já rendeu mais de R$ 8 mil aos recicladores da cidade.

Quem recebe, comemora. É o caso do representante da maior Associação de Joinville, a Recipar, Loreni Rabel: "O peso deste material é menor, mas ele é o que mais paga por quilo e com esta renda extra a gente consegue fazer melhorias na nossa infraestrutura".


O projeto e sua evolução


O Projeto Coleta de Embalagens Metalizadas, inédito no estado, ganhou fôlego em 2011 graças ao Edital de Projetos Ambientais da Fundema, no valor de R$15 mil, conquistado no ano passado. Com esta quantia foi possível adquirir um utilitário (Kombi) para fazer o transporte das embalagens de cada Associação até a agência dos Correios. Lá, tudo é despachado para os respectivos fabricantes.

Este tipo de material não tinha valor comercial até abril de 2011. Como as Associações de Recicladores não tinham para quem vender, a solução era encaminhar ao Aterro Sanitário. Depois do surgimento deste Projeto, as embalagens com metal na parte inferior têm destino correto, além de gerar renda aos trabalhadores da separação. Neste ano a Ong Impacto Social não venceu o Edital de Projetos Ambientais da Fundema, e, para não parar os trabalhos, a Livraria Midas está apoiando parte dos custos de manutenção. "Estamos em busca de mais parceiros para que esta ação cresça cada vez mais. Graças a Deus temos conseguido levar adiante nosso objetivo", afirma a presidente da Ong, Sandra Regina Sievert.  




Um comentário:

  1. Parabéns a Ong e tbém a todos os recicladores!Com certeza essa ação deveria ser mais divulgada, para que também outras cidades, tomassem iniciativas como esta!

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