A tão aguardada Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, começou nesta quarta-feira (13/06) no Rio de Janeiro. Este é um importante momento para definir, de uma vez por todas, as políticas públicas a respeito do desenvolvimento econômico mundial, sem esquecer da proteção ambiental.
Digo isto porque em 1992, durante a Eco 92, também no Rio de Janeiro, grandes discussões em torno da sustentabilidade foram feitas, porém muito pouco foi feito, embora tenham sido elaborados centenas de propostas e relatórios sobre a notável preocupação com os gases de efeito estufa e o buraco na camada de ozônio.
Vinte anos depois, novo debate, só que a camada de ozônio já não é mais o tema central. Agora surge uma nova vilã, sobretudo entre os países emergentes como o Brasil: a pobreza. Além dos assuntos ambientais, é claro, a Rio+20 quer discutir a "Economia Verde", ou seja, aquela que deve promover desenvolvimento econômico das cidades e países, juntamente com o desenvolvimento humano como um todo.
Espera-se que no decorrer deste período de discussões, debates, palestras e afins, os chefes de Estado mundiais não só aprovem as propostas, mas também apliquem-nas em suas economias, adaptando-as às suas realidades. A maior preocupação em cima de todo este assunto é a inércia posterior. Não adianta holofotes e um grande destaque sem práticas efetivas.
Durante a Rio+20, que segue até o dia 22/06, este Blog irá discutir os pontos mais importantes deste evento, trazendo a reflexão para a cidade onde moramos: Joinville, que por sinal, é a maior de Santa Catarina e com grandes desafios ambientais.
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