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Os pesquisadores realizaram recentemente um estudo em que descobriram como fazer essa transformação utilizando um micróbio modificado a partir de uma das bactérias mais comuns, a Escherichia coli.
Esta bactéria tem a capacidade de digerir a alga e transformar os açúcares complexos, existentes em sua estrutura, em etanol. Isto pode ser feito a 25°C, ou seja, não é necessário muita energia para que o sistema funcione.
Outra vantagem é que as algas crescem embaixo d’água, sendo assim não precisam ser irrigadas ou fertilizadas, pois extraem do mar os nutrientes que precisam. Além disso, o seu desenvolvimento não atrapalha o espaço dedicado a outros tipos de cultivo.
De acordo com o estudo, se os Estados Unidos plantassem algas em menos de 1% de seu território marítimo produziria cerca de 1% do combustível que usam atualmente. O Laboratório de Bio Arquitetura afirma em seu site que fez parceria com empresas e especialistas para mostrar que desenvolver combustível renovável é viável economicamente. Já o diretor científico do Centro de Estudo de Algas na França, Yannick Lerat, reconhece que apesar da ideia ser um passo importante, ele acredita que o processo não seja nada fácil. "Espécies de algas naturais crescem muito rápido - dez vezes mais rápido do que plantas normais - e estão cheios de açúcares, mas tem sido muito difícil fazer etanol por fermentação convencional", afirma Lerat ao The Guardian.
Fonte: Tecmundo
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