Aproveitar o espaço de casa para construir uma horta traz várias vantagens – e a tarefa não é nada difícil. Além de consumir alimentos, chás ou temperos bem fresquinhos, quem planta por conta própria pratica uma atividade terapêutica, gasta menos na feira, deixa o espaço mais bonito e ainda colabora para a preservação do meio ambiente.
Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Gonçalves, o primeiro passo é incentivar as pessoas a adotarem o plantio doméstico, mostrando que a prática traz vários benefícios e nem sempre foge da realidade da maioria da população. “É preciso desmistificar a ideia de que ter uma horta é uma atividade que vai dar muito trabalho. Hoje, plantar em casa é uma atividade relativamente simples, mas que exige um pouco de cuidado”, afirma o engenheiro.
As pessoas que nunca tiveram uma horta em casa devem começar aos poucos e não podem deixar de buscar informações sobre o plantio doméstico. “O ideal é sempre começar com experiências simples, estudando as condições do ambiente para o plantio em casa. Precisam levar em conta a luminosidade, umidade e as características do solo em que a planta está se desenvolvendo”, diz Gonçalves.
As hortas domésticas também despertam a consciência sobre a origem dos alimentos consumidos. Em casa, o modo de produção é orgânico, por isso, dificilmente as plantações serão atingidas por agrotóxicos ou fertilizantes, comuns na agricultura convencional. “As pessoas não têm consciência sobre o risco que correm ao ingerir os alimentos comprados na feira. E, como são danos que vão se acumulando no organismo ao longo do tempo, até a pessoa percebê-los, já pode ser tarde demais”, alerta Gonçalves.
As plantas mais indicadas para os iniciantes são as ervas – como alecrim, hortelã, manjericão, cebolinha – que servem para chás e temperos. Tomate, alface, batata e feijão também são culturas simples, que podem ser levadas à mesa dos agricultores domésticos.
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