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terça-feira, 26 de abril de 2011

Hoje completam-se 25 anos do pior acidente nuclear da história


Foto: Google Imagens

Há exatos 25 anos, explodia o reator 4 da usina que tornaria-se referência mundial pelo seu pior acidente nuclear: Chernobyl, na Ucrânia. Uma tragédia que isolou a população de 30 km arredores, matou cerca de 100 mil pessoas e ainda mata, pois a atividade radioativa existe, mesmo depois de tanto tempo.
Não há estimativa de quantos mortos existam ou deva existir depois do acidente. O que se sabe é que esta foi uma tragédia que podia ser evitada. A falta de conhecimento e tecnologia da época levaram a equipe da então União Soviética a fazer testes indiscriminados, levando a explosão de um dos reatores, elevando a temperatura local a milhares de graus celsius, além de levar poeira radioativa para longas distâncias, como parte da Europa.
O último grande acidente envolvendo usinas nucleares foi no Japão, em março deste ano. A usina de Fukushima, depois do terremoto que atingiu a região norte do país, acendeu a luz amarela a respeito da segurança ao se mexer com este tipo de material. Logo o Japão, um dos países considerados mais tecnológicos e preparados para este tipo de instabilidade, é vítima de uma tragédia parecida. Claro que nada se compara ao acidente de Chernobyl, mas mesmo assim fica a pergunta: estamos preparados para fomentar energia nuclear? O planeta vai sobreviver a mais acidentes como este?
No Brasil temos duas usinas deste tipo: a Angra 1 e 2, no estado do Rio de Janeiro. Não há registros de acidentes do gênero, desde a inauguração, em 1982 e 2000, respectivamente. Mesmo assim a população mundial lembra com pesar os efeitos poderosos de um acidente envolvendo material radioativo.
Ainda hoje, 25 anos depois, a cidade de Pripyat, na Ucrânia, é fantasma. Prédios, escolas, hospitais e praças continuam abandonados e a circulação de pessoas é desaconselhada devido à radioatividade existente.
A geração de energia por meio de hidrelétricas não é considerada por ambientalistas como responsável. Organizações, como a Greenpeace, defendem outro modelo de produção energética, menos nociva aos humanos e ao planeta. E você? O que acha a respeito?

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